domingo, 29 de janeiro de 2012

CAVERNA DO DRAGÃO




Quem dá as caras na série “O lado negro” é a famosa animação Caverna do Dragão, apesar de ser considerada por muitos como um clichê, o mistério que cerca a conclusão do desenho animado sempre gerou muita especulação e boatos.
Como todos devem saber a série possui referências diretas ao universo do game de RPGDungeons & Dragons. Na internet mesmo são inúmeras as teorias para explicar o fato da animação jamais ter ganho um final realmente produzido para as telinhas.
O que você lerá a seguir é uma creepypasta, ou seja, lendas modernas difundidas pela internet, por fóruns, e-mails e redes sociais. Normalmente podem ser fictícias, sem provas ou fontes confiáveis, ficando assim apenas como um conto de terror, mas… e se forem reais?
Para ampliarmos a sensação de suspense inserimos uma trilha para ser tocada acompanhado a leitura. (Não sejam covardes)Diz a lenda que a Caverna do Dragão era escrito por um grupo de jogadores de RPG e que depois de cada jogo, eles escreviam sua aventura e a transformavam em roteiro de desenho, para vender para a produtora.
04Como todo jogo de RPG tem um final, o desenho também teve. Mas esse final nunca foi ao ar. Você sabe por que? Porque a produtora não comprou o último capítulo da Caverna do Dragão! A produtora negou-se a comprar o final por ele ser, no mínimo, cruel. Dê uma olhada no esboço:
Na última aventura deles, Tiamat conta a verdade e depois eles a comprovam. O dragão conta que nunca mais eles voltarão para a Terra.
Nunca, porque quando eles estavam descendo naquele carrinho da montanha russa, eles não entraram em outra dimensão. O carrinho caiu… e eles morreram. Eles não vão voltar porque eles estão mortos. E lá é o inferno!
Como nenhum deles era bonzinho na vida real, eles foram parar no inferno, depois que morreram na queda do carrinho e o demônio resolveu brincar com eles.
Cruel e sádico, o demônio às vezes aparecia de Vingador e às vezes de Mestre dos Magos! Os dois na verdade eram a mesma pessoa: o Demônio, sádico, jogando e brincando com os novos moradores de seu império!02
O Dragão na verdade é um anjo que vai até o inferno com a missão de tentar fazer com que eles descubram a verdade e que, depois de tantas tentativas, acaba por revelá-la.
O demônio tinha um capeta que o auxiliava neste trabalho. Alguém que sempre os impedia de voltar (ou seja, de descobrir que não havia como voltar): a pequena unicórnio Uni. Ela na verdade, era um enviado do demônio que os acompanhava todo tempo para atrapalhá-los e brincar com seus sentimentos.
Nunca mais eles voltarão e viverão para sempre naquele inferno. Essa é a verdade revelada oficialmente pelo Mestre desse jogo de Dungeons e Dragons.
03
No final dos anos 90, circulou na Internet um rumor de que o último episódio da série teria sido vetado por sua assombrosa revelação: na verdade, as personagens do desenho já estariam mortas desde o primeiro episódio, devido a um terrível acidente no carrinho de montanha russa no qual embarcaram. Os meninos teriam sido mandados ao Inferno, sendo o Mestre dos Magos e o Vingador as duas faces de um mesmo ser demoníaco, capaz de oferecer esperança e temor em um processo de crescente agonia psicológica. O boato ainda afirma que o dócil unicórnio Uni seria um agente espião, eventualmente responsável por impedir os meninos de regressar ao seu mundo.

Apesar de não ter um final produzido para o desenho, o desfecho de Caverna do Dragão foi feito para as HQs, intitulado como Requiem.

VEJA



 







sábado, 14 de janeiro de 2012

Idoso, mas feliz


A velhice é um dos períodos mais difíceis da vida. Além de uma maior vulnerabilidade às doenças e de ter de depender mais de outras pessoas, muitos idosos sofrem com a solidão e com o senso de inutilidade. Não são poucos os velhos abandonados num asilo por seus próprios filhos. Hoje em dia existe uma conscientização social maior quanto aos que alcançaram a terceira idade. Existem programas e projetos de atividades envolvendo idosos, com o objetivo de vencer a solidão e a ociosidade. Mas por melhor que sejam, nem sempre conseguem trazer alguma felicidade a quem já viveu muito.
A Bíblia nos traz vários exemplos de pessoas que chegaram a uma idade avançada e que morreram felizes e realizadas. Uma delas é o patriarca Abraão. Lemos no livro de Gênesis que Abraão “morreu em ditosa velhice, avançado em anos” (Gênesis 25.8). Uma velhice “ditosa” quer dizer uma velhice feliz, satisfeita, venturosa, afortunada. Quando lemos o que a Bíblia diz sobre a vida de Abraão fica fácil descobrir o segredo de sua felicidade. Há pelo menos 3 coisas que contribuíram para ela:
1) Abraão foi um homem de FÉ toda a sua vida. Desde o dia em que Deus o chamou para sair de sua terra e ir peregrinar em uma terra distante, Abraão aprendeu a confiar em Deus e a depender das Suas promessas. Não é em vão que Abraão ficou conhecido como o pai da fé e “amigo de Deus” (Tiago 2.23; Hebreus 11.8-19). Quando uma pessoa aprende cedo na vida a confiar em Deus e a depender dele, terá melhores condições de enfrentar as incertezas e sofrimentos da velhice, como Abraão.
2) Abraão foi um homem OBEDIENTE a Deus toda a sua vida. Fé e obediência andam juntas. Abraão cria em Deus e portanto, obedeceu-o. A maior demonstração que deu disso foi quando se dispôs a sacrificar seu próprio filho Isaque por determinação de Deus (Gênesis 22.1-14). Se aprendemos desde cedo na vida a obedecer a Deus incondicionalmente, quando atingirmos a velhice teremos uma consciência tranqüila de que Deus, a quem procuramos servir durante nossa vida, jamais nos desamparará.
3) Abraão ANDOU COM DEUS toda a sua vida. Através dos anos, ele desenvolveu um relacionamento pessoal e significativo com Deus. Deus fazia parte integrante da sua vida. Diariamente Abraão orava, falava com Deus, procurava ouvir e entender Sua vontade e segui-la. Abraão compartilhava continuamente com Deus as alegrias e dificuldades. Basta ler a história de sua vida para ver como isso é verdade. Não pensem que Abraão foi um privilegiado que diariamente tinha uma visão onde Deus lhe aparecia e falava diretamente com ele. As visões que Abraão teve foram poucas e muito espaçadas entre si, as vezes por anos a fio. Abraão aprendeu a andar com Deus pela fé. Quando ficou velho, já havia andado o suficiente com Deus para saber que o Senhor estava ali, ao seu lado. Que conforto extraordinário nos momentos de solidão!
O Salmo 71 é a oração de um velho, pedindo a Deus que o socorresse e auxiliasse nos dias de sua velhice. Não sabemos quem a escreveu, provavelmente foi o rei Davi. Nela, o autor revela profundo conhecimento de Deus e certeza de que Ele haverá de atender a seu pedido. Um dia todos seremos velhos. Passaremos pelo mesmo vale de lágrimas que muitos passam nesse momento. Quem confiou em Deus e andou com Ele durante a sua vida poderá ter uma ditosa velhice, frutífera e cheia de sentido. Comecemos hoje!
Autor: Augustus Nicodemus Lopes. Doutor em Novo Testamento, é professor de Exegese do Sem. 


Louvor, a causa da vitória
O louvor é uma expressão de júbilo do povo de Deus tanto nos momentos de profusa alegria como no vale da dor mais atroz. Jesus, estando com sua alma angustiada, na noite em que foi traído, depois de celebrar a ceia com seus discípulos, no cenáculo, cantou um hino e saiu para o monte das Oliveiras, onde travou uma luta de sangrento suor e derramou lágrimas, na mais titânica batalha da humanidade. Paulo e Silas cantaram na prisão, à meia noite, com seus pés presos no tronco e com seus corpos ensanguentados. O patriarca Jó, mesmo esmagado pela dor avassaladora da morte de seus dez filhos, num único acidente, prostrou-se com o rosto em terra e adorou a Deus. Mais tarde chegou a dizer que Deus inspira canções de louvor nas noites escuras.
Queremos examinar o assunto em tela, examinando a passagem de 2 Crônicas capítulo 20. Josafá, rei de Judá, homem piedoso e temente a Deus foi entrincheirado por três nações inimigas: Edom, Amom e Moabe. Esses inimigos entraram em acordo para atacar Jerusalém. A cidade de Davi estava cercada. Os adversários já estavam posicionados, estrategicamente, às margens do Mar Morto, muito próximo de Jerusalém. A notícia chegou ao rei de Judá numa hora em que não se tinha tempo suficiente para esboçar qualquer reação àquele grande exército invasor. Nesse momento, Josafá teve medo. Sabia que era uma causa humanamente perdida. Sabia que o tempo conspirava contra ele. Sabia que seus recursos eram insuficientes para entrar naquela peleja. Em vez de desesperar-se, porém, Josafá pôs-se a buscar o Senhor, e decretou um jejum em todo o Judá e conclamou o povo a orar. O próprio rei confessou não saber o que fazer, mas reafirmou sua confiança em Deus, quando disse: “os nossos olhos estão postos em ti”.
Quando o povo clama a Deus, a resposta vem e vem trazendo orientação segura. O povo não deveria temer. Deus lutaria por ele. A vitória não viria do braço da carne nem da estratégia militar. Deus mesmo desbarataria seus inimigos e lhes daria retumbante vitória. Surpreendentemente, Deus ordenou que se ordenasse cantores que, fossem à frente do exército, cantando louvores ao Senhor, em voz alta sobremaneira. A vitória viria não pela espada, mas pelo louvor. Viria não pelo combate, mas pela adoração. Diz a Escritura que, tendo eles começado a cantar e a dar louvores a Deus, o Senhor pôs emboscada contra os inimigos e eles foram desbaratados. A vitória não veio como resultado da batalha, mas como consequência do louvor. O louvor não é apenas arma de guerra, mas o brado do triunfo. O louvor não é apenas consequência da vitória, mas, sobretudo, a causa da vitória. Não devemos louvar a Deus apenas depois que o inimigo foi derrotado, mas devemos louvar para que o inimigo seja derrotado. Não devemos louvar apenas porque o sol está brilhando, mas devemos louvar mesmo nas noites escuras. Não devemos louvar apenas depois que a tempestade se foi, mas louvar para que ela se vá. O louvor é uma expressão de confiança inabalável de que Deus está no controle da situação, mesmo que nós já tenhamos perdido o controle. O louvor é a manifestação de nossa alegria em Deus, mesmo que as circunstâncias à nossa volta conspirem contra nós. O louvor não é apenas um sentimento ou uma emoção, mas uma atitude de descansar em Deus e exultar em sua bondosa providência.
Quando o povo de Israel chegou no acampamento do inimigo, o vale da ameaça, encontraram seus adversários mortos e o acampamento repleto de ricos despojos. O vale da ameaça foi chamado de “vale da bênção”. O lugar do perigo, tornou-se o território da vitória. O ambiente de apreensão e medo, transformou-se no palco da celebração. A arena da espoliação, converteu-se em campo fértil da provisão. Aquilo que apontava para a morte irremediável, transformou-se no cenário mais eloquente da vida. O louvor ainda hoje nos coloca acima dos problemas e mais perto daquele que está assentado na sala de comando do universo.
Este artigo foi escrito por Pr. Hernandes em 28 de novembro de 2011 às 9:20, 

Música e adoração na igreja



Música e adoração na igreja

Referência: Salmos 40.3
INTRODUÇÃO
1. Perguntaram para Rick Warren, o que faria de diferente se tivesse que começar sua igreja de novo. Ele respondeu: “desde o primeiro dia eu colocaria mais energia e dinheiro no ministério de música”.
2. Davi no Salmo 40:3 fala sobre quatro atributo da música: 1) A origem da música; 2) A natureza da música; 3) O propósito da música; 4) O resultado da música.
3. Davi diz que há uma clara conexão entre música e evangelismo. Aristóteles disse que “a música tem o poder de formar o caráter”. A música é a principal comunicadora de valores para as gerações:
a) Na Reforma – foi a música que popularizou a doutrina da reforma luterana;
b) As canções de rock dos anos 60 e 70 forjaram os valores dos americanos dessas duas décadas.
c) A MTV molda os valores da maioria dos adolescentes.
I. A IMPORTÂNCIA DO LOUVOR NA VIDA DA IGREJA
1. Quem louva agrada a Deus
O fim principal do homem é glorificar a Deus e gozá-lo para sempre.
“O que me oferece sacrifício de ações de graça, esse me glorificará” (Sl 50:23).
2. Deus nos criou para o seu louvor
“Ao povo que formei para mim, para celebrar o meu louvor” (Is 43:21).
3. Devemos louvar a continuamente
Louvor em todo o tempo: “Bendirei o Senhor em todo o tempo, o seu louvor estará sempre nos meus lábios” (Sl 34:1).
Louvor desde o amanhecer até o ocaso: “Do nascimento do sol até o ocaso, louvado seja o nome do Senhor” (Sl 113:3).
Louvor continuamente: “Os meus lábios estão cheios do teu louvor e da tua glória continuamente” (Sl 71:8).
4. O louvor e a adoração são as principais razões de virmos à igreja
“Vinde, ajoelhemos e prostemo-nos diante do Senhor que nos criou” (Sl 95:6-7).
Adoração implica sempre em reconhecimento da majestade de Deus. Sempre que a igreja adorou em Apocalipse ela estava prostrada.
5. Deus rejeita adoração da igreja se a vida dos adoradores não estiver certa com Deus
Isaías 1:11; Amós 5:21-24; Malaquias 1:10. Deus procura a verdade no íntimo. Deus vê o coração. O Publicano e o Fariseu foram ao templo. Quem saiu justificado não foi aquele que proclamou sua justiça, mas o que confessou o seu pecado.
Se contemplarmos vaidade em nosso coração, Deus não nos ouve (Sl 66:18). Coração quebrantado Deus não rejeita (Is 57:20). O que confessa e deixa alcança misericórdia (Pv 28:13).
Salmos 133 quando a igreja vive em união ali ordena o Senhor a sua bênção e a vida para sempre.
6. O louvor alivia o fardo
Jó disse que Deus inspira canções de louvor nas noites escuras.
O louvor reduz o efeito da pressão. Satanás quer que estejamos desolados e melancólicos, quando passamos por tempos difíceis. Ilustração: Spafford.
Como nos libertar dessas nuvens escuras? Louvando a Deus continuamente! Quando louvamos, sacudimos o jugo da angústia. Trocamos o espírito angustiado por vestes de louvor (Is 61:3).
Enquanto estamos desolados e deprimidos, não manifestamos a vitória de Deus. Catarina Van Bora disse para Lutero: “Deus morreu”.
O louvor nos põe fora do problema, dentro da solução e sob as bênçãos de Deus.
7. O contínuo louvor transforma o temor em fervor
É impossível louvar a Deus e permanecer desanimado: “Por que estás abatida, ó minha alma? Espera em Deus, pois eu ainda o louvarei” (Sl 42:5).
Quando louvamos a Deus, a nossa fé se torna mais forte: “Firme está o meu coração ó Deus, o meu coração está firme: cantarei e entoarei louvores” (Sl 57:7).
O louvor transforma a adversidade em bênção, nossa fraqueza em força divina: “O senhor é a minha força e o meu escudo; nele o meu coração confia; nele fui socorrido; por isso o meu coração exulta e com o meu cântico o louvarei” (Sl 28:7).
8. O louvor abre portas que doutra forma não seriam abertas
Reclamar, lamentar, murmurar, ficar magoado abre brecha para Satanás (Ef 4:26-27), mas o louvor amarra a Satanás (Sl 149:6-8). O louvor mostra ao inimigo que não caímos em seus truques, mostra que confiamos no Deus onipotente.
Deus habita no meio dos louvores e onde Deus está o diabo precisa fugir (Sl 9:1-3; 18:3).
9. O louvor não é consequência da vitória, é causa da vitória
2 Crônicas 20:21 e Atos 16 revelam que o louvor é a causa da vitória e não apenas sua consequência. Louvamos para vencer. Louvamos para derrotar o inimigo. O louvor nos põe acima das nuvens escuras. Ilustração: o dia que o meu pai morreu.
O louvor proclama a vitória antecipadamente: Miriã cantou o cântico certo no lugar e na hora errada.
10. Aspectos grandiosos do louvor
a) O louvor é da vontade de Deus
“Em tudo daí graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco” (1 Ts 5:18).
b) O louvor é resultado da plenitude do Espírito Santo
“Mas enchei-vos do Espírito Santo, falando entre vós com salmos , entoando e louvando de coração ao Senhor, com hinos e cânticos espirituais…” (Ef 5:18-20).
Efésios 5:19-20: fala de comunhão; adoração e gratidão. Onde há contendas e ciúmes a adoração não pode subir como aroma suave.
c) O louvor é resultado da plenitude da Palavra em nós
“Habite ricamente em vós a Palavra de Cristo… louvando a Deus com salmos e hinos e cânticos espirituais” (Cl 3:16).
II. A INSTRUMENTALIDADE DA MÚSICA NA IGREJA
1. A música é um veículo
A músca é um veículo de comunicação anterior à palavra. O ritmo interfere em nossa estrutura muscular, altera nosso pulso cardíaco, nossa velocidade de marcha, ou nosso sistema respiratório. A melodia interfere poderosamente com as emoções humanas e pode levar pessoas da alegria às lágrimas ou da euforia à calma em poucos instantes. A harmonia interfere no esforço intelectual do ouvite para apreciar a música.
a) 1 Sm 18:7; 21:11; 29:5 – A música das mulheres de Israel provocaram uma revolução em Israel: A música chegou aos ouvidos de Saul e do povo e permaneceu influenciado o povo durante muito tempo. A música espalha a mensagem.
b) A música de Lutero – espalhou-se além de Wittembert para os leigos, componeses e pobres aldeões a mensagem da Reforma.
2. A música como comunicação do homem para Deus e de Deus para o homem
Se o homem fala a Deus através dos cânticos religiosos, também Deus pode falar ao homem por seu intermédio. Música é um bom veículo para o homem falar com Deus, mas também é eficiente meio para Deus falar ao homem.
3. A música como impressão
A música impressão tem como propósito um apelo emotivo sobre as pessoas. O objetivo não é comunicar uma mensagem, mas provocar um sentimento.
Agostinho: “Quando, às vezes, a música me sensibiliza mais do que as letras que se cantam, confesso com dor que pequei” (Confissões, p. 219,220).
Nas Institutas Calvino alertou para o perigo da música impressão. “Impõe-se diligentemente guardar que não estejam os ouvidos mais atentos à melodia que a mente ao sentido espiritual das palavras… cânticos que têm sido compostos apenas para o encanto e deleite dos ouvidos nem são compatíveis com a majestade da Igreja, nem pode a Deus não desagradarem sobremaneira” (Institutas III, p. 20,32).
4. A música como expressão
Olha para música não como fim em si mesmo, mas como instrumento, canal para comunicação de uma mensagem. Os textos são bem elaborados e escolhidos para que sua mensagem seja entendida e fixada.
O que despertou certa antipatia nos Reformadores e pais da igreja quanto ao uso de instrumentos na igreja é que a música não estava sendo instrumento para a mensagem, mas substituto dela. Era a música pela música. A música tinha uma função apenas de impressão.
A música deve ser serva do texto e não espetáculo em si mesma. Lutero dizia que a música deve ser sermão em sons.
Na igreja não espaço para execução da música como espetáculo; na igreja ela é serva da mensagem, veículo da mensagem.
III. PRINCÍPIOS SOBRE ADORAÇÃO
1. Somente os salvos podem verdadeiramente adorar a Deus
Adoração é a expressão do nosso amor por Deus, por quem ele é, pelo que ele disse, pelo que ele está fazendo.
Não podemos confundir cantar com adorar. É possível cantar sem adorar e é possível adorar sem cantar.
2. Não precisamos de um prédio para adorarmos a Deus
Deus não habita em templos feitos por mãos de homens (At 17:24). Jesus disse: “Onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (Mt 18:20).
3. A adoração tem muito muito mais a ver com a essência do que com estilo
Ao redor do mundo, pessoas diferentes adoram a Deus com estilos diferentes. Entretanto, toda adoração precisa ser em espírito e em verdade. Ou seja, precisa ser verdadeira e sincera.
Adoração não é tanto uma questão de estilo de música ou quantidade de instrumentos que usamos, mas uma atitude de coração disposta a glorificar a Deus. Não é show. O show visa a glória do homem, a adoração visa a glória de Deus (Ap 14:7).
4. A adoração é um poderoso testemunho para os não crentes
Uma coisa é a doutrina da onipresença de Deus, outra é a presença manifesta de Deus. O que produz impacto nas pessoas é a presença de Deus perceptível no culto da igreja. Essa presença manifesta derrete os corações e destrói barreiras mentais.
Existe conexão estreita entre adoração e evangelismo. A meta do evangelismo é produzir adoradores para Deus. Evangelismo é a missão de recrutar adoradores para Deus.
5. A adoração precisa produzir em nós um profundo senso de admiração
Isaías quando contemplou o Senhor do seu santo templo ficou extasiado com a glória e a majestade do Senhor. Precisamos resgatar segundo Tozer essa percepção da mejestade de Deus em nossos cultos.
Isaías ficou extasiado com a santidade de Deus, com a pecaminosidade da sua vida, com a grandeza da graça e com a urgência da obra.
IV. A DINÂMICA DA MÚSICA NA IGREJA
1. Acelere o passo e o dinamismo do culto
No culto não pode ter improvisação.
O som precisa estar testado. Tudo precisa estar no lugar antes das pessoas chegarem.
Não deixe “hora morta” no culto: o solista que vai cantar, já precisa estar no primeiro banco. Entre um passo e outro não pode existir intervalo.
O dirigente de cânticos não deve parar em cada cântico para fazer um comentário, isso quebra a dinâmica. Não pode existir uma liturgia dentro da liturgia.
Uma pesquisa feita nos Estados Unidos revelou que a maioria das pessoas que saem da igreja é porque acham o culto boring.
2. Fuja da previsibilidade
O culto é um evento único, singular, irrepetível. É um tríplice encontro: com Deus, com os irmãos e consigo.
O culto precisa ser estudado, elaborado. Precisa existir uma expectativa da intervenção de Deus em cada culto. Deve existir um entusiasmo persuasivo no começo de cada culto que diz: “Algo bom está para acontecer”.
3. Escolha as músicas certas para cada momento
As músicas precisam ser oportunas, pertinentes para cada momento do culto.
É preciso conhecer a letra antes de ensinar um cântico. Hoje temos uma explosão de música de consumo cujas letras são sofríveis.
4. Enriqueça o repertório buscando coisas novas e antigas
Temos um reservatório imenso. Algumas igrejas só cantam as músicas clássicas. Outras só cantam as músicas contemporâneas. Nem tudo o que é antigo é bom e nem tudo que é novo é bom. Precisamos escolher o melhor do antigo e do contemporâneo.
5. A música pré-gravada antes e depois do exercício devocional é rico recurso espiritual
Hoje vivemos com música no carro, em carro, no banco, nas lojas. A igreja deve utilizar melhor o tempo que tem para veicular a melhor música. A música prepara, aquece, desperta, consola.
6. A celebração do culto precisa ser festiva
O culto não é um funeral. O Salmo 100 nos ensina a servir o Senhor com alegria e apresentarmo-nos diante dele com cânticos.
Minha experiência na Igreja Presbiteriana de Onuri, em Seul em 1997.
Este artigo foi escrito por Pr. Hernandes em 16 de agosto de 2011 às 9:28

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

CABOS

A MANEIRA APROPRIADA DE GUARDAR O CABO  DO SEU INSTRUMENTO


terça-feira, 3 de janeiro de 2012

veja isso...!


Jô Soares chama a Bíblia de conto de fadas, diz que é anarquista e que as crianças devem desobeder nas escolas…

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